A manutenção preventiva é uma das etapas mais estratégicas para quem depende de curvadoras de tubos no dia a dia industrial. Quando feita corretamente, ela evita paradas inesperadas, aumenta a vida útil do equipamento e mantém o padrão de precisão ao longo dos anos.
Pequenas falhas que parecem inofensivas — como um vazamento de óleo ou folga no sistema de fixação — podem gerar custos altos e atrasos de produção se não forem detectadas a tempo.
Nas pequenas e médias metalúrgicas, a diferença entre lucro e prejuízo está justamente nesse cuidado contínuo. Por isso, a prevenção deve ser vista como parte da rotina produtiva, e não como um gasto adicional.
1. Limpeza e inspeção periódica
A limpeza regular da curvadora é o primeiro passo para garantir seu desempenho. Poeira metálica, cavacos e resíduos de óleo se acumulam em áreas sensíveis, interferindo na movimentação dos componentes e comprometendo sensores.
Após cada turno, recomenda-se remover resíduos das guias, rolos e pontos de apoio com pano seco e ar comprimido. Semanalmente, é ideal inspecionar rolamentos, parafusos e conexões hidráulicas.
Manter o equipamento limpo ajuda a identificar vazamentos precocemente e evita o desgaste prematuro de peças que trabalham sob pressão ou atrito constante.
2. Sistema hidráulico em dia
O coração da curvadora é o seu sistema hidráulico. Vazamentos, bolhas de ar e óleo contaminado podem comprometer a força e a precisão da máquina.
É essencial verificar o nível do fluido e sua coloração. Óleo escuro, com odor forte ou aspecto leitoso indica necessidade de troca. Também é importante substituir filtros hidráulicos dentro do prazo especificado pelo fabricante.
A contaminação do fluido é uma das principais causas de falhas no circuito hidráulico e de danos em válvulas, cilindros e bombas. Um óleo limpo e filtrado adequadamente garante movimentos estáveis e seguros, prolongando a durabilidade de todo o sistema.
3. Verificação de alinhamento e fixação
O desalinhamento é um inimigo silencioso. Quando os eixos, roletes ou matrizes não estão perfeitamente ajustados, as curvas perdem precisão e o esforço sobre os componentes aumenta.
Uma prática recomendada é realizar verificações de alinhamento quinzenais, usando gabaritos de referência ou instrumentos de medição simples, como relógios comparadores.
Além disso, deve-se checar regularmente o aperto de parafusos e suportes, especialmente após longos períodos de operação. A vibração natural do processo pode afrouxar fixadores e gerar microdesvios que, com o tempo, afetam a qualidade das curvaturas.
4. Troca preventiva de óleo e filtros
A troca de óleo hidráulico deve seguir a recomendação técnica do fabricante — geralmente entre 1.000 e 2.000 horas de uso. O intervalo pode variar conforme o tipo de operação e o ambiente.
A cada substituição, é fundamental limpar o reservatório e os componentes internos para evitar que partículas antigas contaminem o novo fluido. Filtros devem ser trocados junto com o óleo, nunca reutilizados.
Ignorar essa etapa compromete o rendimento da bomba hidráulica e reduz o tempo de resposta da máquina, o que pode afetar diretamente o ritmo da produção.
5. Treinamento e boas práticas operacionais
Mesmo a melhor máquina depende de operadores capacitados. Muitos problemas em curvadoras são resultado de erros de operação, como uso incorreto de pressões, falhas no ajuste de ferramentas ou manuseio inadequado de tubos.
Promover treinamentos periódicos garante que os operadores compreendam o funcionamento da máquina, saibam interpretar alertas e sigam as normas de segurança.
Além disso, é importante criar checklists diários com inspeções rápidas: nível de óleo, ruídos anormais, limpeza e funcionamento dos comandos. Esse hábito reduz falhas e reforça o senso de cuidado com o equipamento.
Por que a manutenção preventiva vale mais que a corretiva
Manutenção corretiva é sempre mais cara — não apenas pelo custo das peças, mas pelo impacto direto na parada de produção. Enquanto a máquina fica inativa, prazos se atrasam e contratos ficam em risco.
Já a manutenção preventiva pode ser programada para momentos de menor demanda, garantindo previsibilidade financeira e operacional.
Empresas que adotam cronogramas de revisão registram até 40% menos falhas mecânicas e ampliam significativamente a vida útil das curvadoras. É uma economia que se acumula em produtividade.
Dicas extras para ampliar a durabilidade
Utilize sempre óleo e peças recomendadas pelo fabricante.
Mantenha registros das manutenções realizadas.
Evite sobrecargas acima do diâmetro máximo indicado para o tubo.
Use a máquina apenas em ambientes ventilados e livres de umidade excessiva.
Faça calibrações periódicas do painel de controle, garantindo que os parâmetros de curvatura correspondam ao real movimento da máquina.
Esses cuidados simples reduzem o desgaste prematuro e mantêm o padrão de desempenho original por muito mais tempo.
Tecnologia e prevenção andando juntas
A nova geração de curvadoras Maqnobre foi projetada para facilitar esse controle. Com sistemas hidráulicos acessíveis, painéis digitais e layout otimizado para limpeza, elas permitem que pequenas e médias metalúrgicas adotem rotinas preventivas com facilidade.
Manter um equipamento saudável não é apenas uma questão técnica, mas de gestão industrial inteligente. Prevenir é sinônimo de planejar — e planejar é o que garante que cada hora de produção gere lucro e não imprevisto.
Maqnobre Máquinas: confiança que se renova a cada curva
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